sábado, 6 de março de 2010

Comunicado Do Ilè Ase Oya Funké



Prezad@s,

Venho comunicar que aconteceu hoje, na sede do Ministério Público do Estado da Comarca de Itabuna, no gabinete das 8ª 10ª Promotorias de Justiça. Reunião na qual a TV I, por seu Diretor José Amâncio Barbosa Filho e a Srª Drª Desdêmona Ferreira Dantas, Iyalorixá do Ilè Ase Oya Funké, resolveram esclarecer as notícias veiculadas na imprensa acerca de intolerância religiosa.
O Diretor da TV I, ressaltou, que em nenhum momento teve a intenção de discriminar a sacerdotisa, e que o erro foi da repórter, que providenciou a reportagem sem sua autorização sem mencionar qualquer detalhe de religião. Convidou a Iyalorixá para uma futura entrevista e aceitou divulgar nota em conjunto, esclarecendo a comunidade acerca do ocorrido.
Mãe Vanda, aceitou as desculpas, com o seu senso de bem comum, não tendo interesse em prejudicar nenhuma pessoa. Reafirmando a sua confiança nos princípios que norteiam a República Federativa do Brasil, de respeito a todas as religiões e do papel da imprensa na preservação dos valores da cultura e da religião Afro-brasileira.
Mas avisa que está atenta e manterá a sociedade informada acerca das notícias veiculadas na cidade e região que venham a ofender a imagem das religiões de Matriz africana, assim como os seus sacerdotes e sacerdotisas.
Queremos agradecer o apoio dos diversos grupos e segmentos da sociedade que manifestaram seu apoio a nossa nota de repúdio, em especial a pessoa do Secretário de Cultura do Estado da Bahia Sr Márcio Meirelles, por sua participação neste episódio, onde comprovou seu comprometimento com a diversidade cultural do Estado da Bahia e com as Comunidades Tradicionais de religiões Afro-brasileiras.


Luiz Dantas
Coordenador ponto de cultura
Associação do Culto Afro Itabunense
Projeto cultura em ação
ACAI/Bahia
(73) 3612-0175


Ninguém nasce odiando outra pessoa, pela cor da sua pele, por sua origem. Ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender a odiar: e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

(Nelson Mandela)

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