quinta-feira, 20 de maio de 2010

III Bahia Afro Film Festival Cahoeira/Ba.






Participei do III Bahia Afro Film Festival, que aconteceu na cidade de Cachoeira, Bahia. De 13 a 23 de maio a cidade foi invadida pelo cinema. Artistas, diretores, produtores, cineastas, representantes de coletivos culturais, Pontos de Cultura,autoridades civis e governamentais, personalidades do Brasil e do exterior, Sacerdotes e adeptos de religiões de matriz africana, gestores culturais e muitos curiosos, assistiram e discutiram acerca do Cinema de temática negra no mundo.
Foi o principal evento de cinema voltado a cultura afro brasileira que eu participei.

sábado, 15 de maio de 2010

Reunião equipe do Ponto de Cultura ACAI Maio 2010

Edital CAR 2010


Concurso de Contos.

Rio de Contas Cidade da Cultura!

sábado, 8 de maio de 2010

Videoconferência Redes Municipais e Territoriais de Cultura

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS

XIV MARCHA NOTURNA PELA DEMOCRACIA RACIAL

Programa Aprender Mais fazendo história em Santo Amaro


Grito da Terra, clamor dos povos

Grito da Terra, clamor dos povos



Por Frei Betto
Os gregos antigos já haviam percebido: Gaia, a Terra, é um organismo vivo. E dela somos frutos, gerados em 13,7 bilhões de anos de evolução. Porém, nos últimos 200 anos, não soubemos cuidar dela e a transformamos em mercadoria, da qual se procura obter o máximo de lucro.
Hoje, a Terra perdeu 30% de sua capacidade de autorregeneração. Somente através de intervenção humana ela poderá ser recuperada. Nada indica, contudo, que os governantes das nações mais ricas estejam conscientes disso. Tanto que sabotaram a Conferência Ecológica de Copenhague, em dezembro de 2009.
A Terra, que deve possuir alguma forma de inteligência, decidiu expressar seu grito de dor através do vulcão da Islândia, exalando a fumaça tóxica que impediu o tráfego aéreo na Europa Ocidental, causando prejuízo de US$ 1,7 bilhão.
Em reação ao fracasso de Copenhague, Evo Morales, presidente da Bolívia, convocou, para os dias 19 a 23 de abril, a Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática e os Direitos da Mãe Terra. Esperavam-se duas mil pessoas. Chegaram 30 mil, provenientes de 129 países! O sistema hoteleiro da cidade entrou em colapso, muitos tiveram de se abrigar em quartéis.
A Bolívia é um caso singular no cenário mundial. Com 9 milhões de habitantes, é o único país plurinacional, pluricultural e pluriespiritual governado por indígenas. Aymaras e quéchuas têm com a natureza uma relação de alteridade e complementaridade. Olham-na como Pachamama, a Mãe Terra, e o Pai Cosmo.
Líderes indígenas e de movimentos sociais, especialistas em meio ambiente e dirigentes políticos, ao expressar o clamor dos povos, concluíram que a vida no Planeta não tem salvação se perseverar essa mentalidade produtivista-consumista que degrada a natureza. Inútil falar em mudança do clima se não houver mudança de sistema. O capitalismo é ontologicamente incompatível com o equilíbrio ecológico.
Todas as conferências no evento enfatizaram a importância do aprender com os povos indígenas, originários, o sumak kawsay, expressão quéchua que significa “vida em plenitude”. É preciso criar “outros mundos possíveis” onde se possa viver, não motivado pelo mito do progresso infindável, e sim com plena felicidade, em comunhão consigo, com os semelhantes, com a natureza e com Deus.
Hoje, todas as formas de vida no Planeta estão ameaçadas, inclusive a humana (2/3 da população mundial sobrevivem abaixo da linha da pobreza) e a própria Terra. Evitar a antecipação do Apocalipse exige questionar os mitos da modernidade - como mercado, desenvolvimento, Estado uninacional - todos baseados na razão instrumental.
A conferência de Cochabamba decidiu pela criação de um Tribunal Internacional de Justiça Climática, capaz de penalizar governos e empresas vilões, responsáveis pela catástrofe ambiental. Cresce em todo o mundo o número de migrantes por razões climáticas. É preciso, pois, conhecer e combater as causas estruturais do aquecimento global.
Urge desmercantilizar a vida, a água, as florestas, e respeitar os direitos da Mãe Terra, libertando-a da insaciável cobiça do deus Mercado e das razões de Estado (como é o caso da hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu).
Os povos originários sempre foram encarados por nós, cara-pálidas, como inimigos do progresso. Ora, é a nossa concepção de desenvolvimento que se opõe a eles, e ignora a sabedoria de quem faz do necessário o suficiente e jamais impede a reprodução das espécies vivas. Temos muito a aprender com aqueles que possuem outros paradigmas, outras formas de conhecimento, respeitam a diversidade de cosmovisões, sabem integrar o humano e a natureza, e praticam a ética da solidariedade.
Cochabamba é, agora, a Capital Ecológica Mundial. Sugeri ao presidente Evo Morales reeditar a conferência, a exemplo do Fórum Social Mundial, porém mantendo-a sempre na Bolívia, onde se desenrola um processo social e político genuíno, singular, em condições de sinalizar alternativas à atual crise da civilização hegemônica. O próximo evento ficou marcado para 2011.
Pena que o governo brasileiro não tenha dado a devida importância ao evento, nem enviado qualquer representante. A exceção foi o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), que representou a Câmara dos Deputados.

Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Marcelo Barros, de O amor fecunda o Universo – ecologia e espiritualidade (Agir), entre outros livros. http://www.freibetto.org

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Eletocooperativa


Ato pela Cultura Viva

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Prorrogado cadastramento de grupos e mestres de Cultura Popular do estado da Bahia

Prorrogado cadastramento de grupos e mestres de Cultura Popular do estado da Bahia

Com as informações sobre cada manifestação cultural do estado, Governo terá subsídios para construção de futuras políticas públicas. Grupos e mestres que se cadastrarem poderão ser selecionados para participar da programação dos Encontros com as Culturas Identitárias, evento que acontece em agosto, na capital baiana.

A Secretaria de Cultura do Estado, através do Núcleo de Culturas Identitárias, em função da forte demanda, prorroga até o dia 30 de maio, o cadastramento dos grupos e mestres de cultura popular de todos os municípios baianos. Para efetuar o cadastro, os grupos devem encaminhar uma via do formulário disponível no site www.cultura.ba.gov.br, devidamente preenchido, para o Núcleo de Culturas Identitárias da Secult/BA, na Av. Tancredo Neves, 776, edf. Desenbahia, CEP: 41823-900. O cadastramento deve estar acompanhado de foto, vídeo ou gravações de áudio sobre as atividades dos grupos culturais.

Para agilizar o envio das informações necessárias ao cadastramento, os grupos e mestres do interior e da capital do Estado podem, desta vez, encaminhar o formulário preenchido através deste link. No entanto, as informações enviadas on-line não substituem o envio de material via correios. O material audiovisual complementar – fotos, cds, DVDs – vai permitir conhecer em detalhes o trabalho desenvolvido pelo mestre ou grupo.

Esta iniciativa se alinha às 32 propostas prioritárias aprovadas em março durante a II Conferência Nacional de Cultura e a Bahia avança no processo de planejamento de políticas públicas para as Culturas Populares. “Esse planejamento deve ser feito através do diálogo entre a sociedade e o Estado. É o momento de conhecer melhor o universo das Culturas Populares. Dessa forma, trabalhamos alinhados com o Sistema Nacional de Políticas Culturais, e teremos informações que balizem a implementação de políticas públicas na Bahia”, explica Hirton Fernandes, diretor do Núcleo de Culturas Populares e Identitárias da Secult/BA.

Com o cadastramento, o governo poderá mapear os grupos e mestres das culturas populares, a partir de informações sobre os tipos de manifestações culturais existentes. Os grupos já cadastrados, além dos que se cadastrarem nesse segundo período, poderão ser selecionados para participar da programação dos Encontros com as Culturas Identitárias, que acontecem em agosto próximo, numa primeira ação relacionada a esse cadastramento. “Prorrogamos o cadastramento a pedidos e em conseqüência da grande demanda apresentada no primeiro período. Também considerando as dificuldades de acesso dos grupos e mestres das culturas populares em nosso estado a meios como a internet, já que muitos desses agentes culturais vivem em distritos e zonas rurais, afastados dos municípios e grandes cidades. Com isso, os grupos ganham tempo. Aqueles grupos que realizarem o cadastro, podem ser selecionados para fazerem parte da programação dos Encontros com as Culturas Identitárias, que vamos realizar em agosto, no Centro Antigo e em espaços culturais de Salvador’”, explia Hirton Fernandes.

Para Rosildo Moreira, representante do nordeste no Colegiado Nacional de Culturas Populares e coordenador da Casa do Samba de Santo Amaro, a Bahia “sai na frente” com o cadastramento. “Essa proposta saiu de várias conferênciais municipais e territoriais da Bahia. Teremos as pessoas que realmente produzem a cultura popular dando informações sobre suas atividades. É uma ação que estávamos aguardando com grande ansiedade", diz Moreira.

Capacitação
Com o objetivo de aumentar o número de mestres da cultura popular como participantes do Prêmio Culturas Populares, realizado pelo Ministério da Cultura em 2009, o Núcleo de Culturas Populares e Identitárias da Secult/BA realizou uma videoconferência transmitida para mais de 30 municípios baianos, além de uma oficina presencial, para capacitar os mestres na construção e viabilização dos projetos inscritos. Com resultado, a Bahia alcançou um número recorde de projetos premiados no concurso nacional, ficando atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo em número de artistas contemplados. Em novembro de 2009 foi realizada a Pré-Conferência Setorial de Culturas Populares que reuniu mestres e mestras de diversos grupos da cultura popular dos 26 territórios de identidade da Bahia para debater propostas para política cultural do estado para esse segmento.


Fonte:
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
(71) 3103-3016/ 3027/ 3026/ 9983-5278/ 8151-0893
ascom@cultura.ba.gov.br
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www.cultura.ba.gov.br

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